sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Curiosidade

Achei super interessante esse post que vi no Blog LP. Ctrl C Ctrl V, confira!

Quem dá nome aos esmaltes?

Algodão Doce, Allure, Amante, Canoa, Carícia, Cigana, Deixa Beijar, Dengo, Epopéia, Fofo, Gabriela, Gaia, Gatinha, Gilda, Hera, Ilusão, Jackie, Leme, Luar, Magia, Neném, Obsessão, Odara, Paz, Polar, Preguicinha, Renda, Sonho, Tanga, Tufão, Vendada, Via Láctea: assim como você, os esmaltes tem um nome. E são nomes às vezes até óbvios, mas na sua maioria chamam a atenção.

Para Mel Girão, que batiza os da Risqué [e é diretora da unidade da beleza e higiene da Hypermarcas], faz muito sentido: “Na loja as consumidoras podem se guiar pela cor que desejam, mas na manicure elas normalmente pedem o esmalte que querem passar pelo nome”. E o lugar de onde saem esses nomes tem a ver com a cor – ou não.

No caso da linha que a marca lançou no último desfile de Reinaldo Lourenço, por exemplo, eles faziam referência ao tema da coleção de primavera-verão 2009/10 do estilista, o café. Vai daí que, de repente, você quis sair por aí com as unhas pintadas de Expresso ou de Menta!


Fofo? Ilusão? Na Impala, um homem que atende por Victor Munhoz é o responsável por dar nome pras cores. Coordenador de produto, ele diz que na última vez em que fez o processo de batismo, precisou de um mapa da região litorânea brasileira. A idéia foi pensar em balneários pouco conhecidos: razão para o laranja vibrante virar Aleixo e o coral discreto virar Xaréu.

Essa não foi a única linha com nomes temáticos: Cida e Luzia são parte de uma homenagem a algumas das manicures célebres do país; Elis e Gal, de esmaltes com uma cobertura especial e brilho proporcional ao das cantoras de MPB; e Valentina e Barbarella vêm de grandes ícones do cinema. “Por isso que a nossa Penélope não é rosa, é a Cruz, mesmo”, explica.

Um problema? Nomes estrangeiros. “O esmalte é um tipo de produto que atende da classe A até a E, então evitamos nomes em inglês como o Pin-Up”. Os mais difíceis de pronunciar acabam vendendo menos!


Na Colorama, a equipe de marketing faz com que você ligue os nomes de esmaltes com o seu estado de espírito – ou com com o estado de espírito que você quer para passar a semana, até a nova visita ao salão de beleza. “O esmalte entra nesse universo para tornar tudo mais lúdico e interessante”, explicam. Os exemplos são Batom Vermelho, que representa a busca pelo vermelho sedutor; e Atrevida, uma cor mais animada e arrojada. “Imagine se no mundo colorido e divertido dos esmaltes os nomes se limitassem a Vermelho 1, Vermelho 2, Vermelho 3…”. Nem em pensamento!


Mas esqueça tudo o que você leu até agora pra entender como são criados os nomes da Big Universo. Clarissa Ezaki, gerente comercial da Orion Cosméticos, explica que Gilmar Leite Siqueira, dono [e químico responsável] da marca, é chegado em astronomia. Por isso é que dá pra encontrar no catálogo deles frasquinhos chamados Cosmos, Sideral e Fenix. E por isso também que existe no mercado o esmalte Hadron que, na verdade, é o mesmo nome de um acelerador de partículas.

Mas há casos e casos: o cobiçado Jade, verdinho que apareceu na passarela de outono-inverno 2009/10 da Chanel, ganhou um similar da marca com o nome … Jade. “Não dá para evitar, as pessoas chamam as cores de esmaltes pelo nome”, justificou Clarissa.


Viu só? Como você batizaria um esmalte que você criou?

Hum ... estou meio sem criatividade no momento. O que importa é que essa semana eu fui de Paris e Renda da Risqué para quebrar a rotina do sempre amado e desejado vermelho. ;)

2 comentários:

Márcia Dias disse...

meu Deus, quero tooooodos esses esmaltes, hahahahha :D

Izabelle Nossa disse...

Bem interessante, Bell. Adorei!